JULHO

 

Moises Fernandes e seu vice Sandro Avelar

são eleitos à presidência na AESCRJ

Rio de janeiro sexta-feira, 27 de abril de 2012 17:45

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O novo presidente eleito da AESCRJ Moises da Silva Fernandes e seu vice Sandro Avelar, já estão trabalhando em prol do bom carnaval com um de seus projetos. Um deles seria a implementação do grupo de prata , que seria formado pelas 3 agremiações rebaixadas do grupo B mais as setes primeiras colocadas do grupo C em 2012. Moises pretende anular o rebaixamento de seis escolas de cada Grupo. Pelo Grupo E, as escolas que desceriam para a Confedreação de Blocos em 2013, Moisés também pretende colocar extinto no regulamento.

Moisés da Silva Fernandes, é presidente na Unidos do Unil, onde venceu a disputa ao receber 19 votos, contra onze de Hélio José, cinco de Eduardo José da Silva, antigo presidente, e apenas dois de Carlinhos Melodia.

 

     

Reportagem de Carlos Alexandre

 

 

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A Beija-Flor participará da 31ª edição

da Expo Nacional do Cavalo Mangalarga

 

Rio de Janeiro quinta-feira, 19 de julho de 2012 00:06

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A Beija-Flor de se prepara para o próximo carnaval 2013, onde contará na Sapucaí a história do Cavalo.

O título do enredo da Beija-Flor é "Amigo fiel - do Cavalo do Amanhecer ao Mangalarga Marchador". O desfile está sendo preparado pela comissão de carnaval formado pelos carnavalescos Fran Sérgio, Ubiratan Silva, Victor Santos e André Cezari.

E por falar em cavalo...

Segundo a direção de Impresa da da escola nos passou que a agremiação participará de uns dos grandes eventos que acontece na capital mineira.

A Escola Beija-Flor de Nilópolis será uma das atrações que vai sacudir o público da 31ª edição da Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Machador realizada entre os dias 18 e 28 de julho no Parque de Exposições Bolivar de Andrade, Parque da Gameleira, região Oeste de Belo Horizonte.

A Exposição promovida pela ABCCMM terá 500 expositores e mais de 1.500 animais, com três leilões de elite. O evento atrai criadores de todo o Brasil e de vários países à capital mineira. São Cerca de 1,6 mil animais devem participar dos concursos de marcha. Com isso organizadores do evento estimam de que aproximadamente R$ 15 milhões sejam gerados com os leilões, shoppings de animais e vendas de animais para criadores fazendeiros.

A Beija-Flor se apresentará neste sábado, 21, com a participação do intérprete Neguinho da Beija-Flor, o casal de mestre-sala e porta-bandeira Claudinho e Selminha Sorriso, a rainha de bateria Raíssa Oliveira, Diretor de Carnaval Laíla, com mais os passistas e a bateria liderada pelos mestres Plínio e Rodney.

Marcelo Terra gerente Comercial e de Marketing da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador - patrocinadora do desfile da escola em 2013 -, explica que nos 10 dias, tivemos recorde de público com 120 mil visitantes no ano passado. E que para este ano, com a presença da Beija-Flor, estimamos uma participação, no mínimo de 20% á mais do público presente no evento.

 

Reportagem de Ana Paula Martinoni
 

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A Cris Alves reinará como Rainha

na Cubando no carnaval 2013

Rio de Janeiro domingo, 08 de julho de 2012

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Para abrilhantar seu carnaval, a Acadêmicos do Cubango Convidou Cris Alves para ser sua Rainha de bateria. Cris Alves foi Rainha do Carnaval carioca 2012 e musa do Salgueiro. Após a saída de Dani Sperle, Cris Alves assume o posto de Rainha de bateria, através de um convite feito durante visita da verde e branca de Niterói na quadra do Acadêmicos do Salgueiro.

Cris Alves já foi rainha do Carnaval de Niterói em 1998. Passista do Salgueiro, Cris neste ano conseguiu vencer o concurso de Rainha do Carnaval do Rio 2012.

Nesta semana Cris Alves postou em seu facebook uma dedicação de agradecimento:

"PENSEI QUE ERA UM SONHO.MAS HJ ACORDEI E VI QUE TD QUE VIVI ONTEM NO SALGUEIRO E VERDADE.SOU EU MESMA A RAINHA DE BATERIA DO CUBANGO 2013!MUITO FELIZ.QUERO TDS NA FESTA DE COROACAO HEM.SERA EM BREVE EU AVISO.
DEDICO MAIS ESSE TITULO A MINHA MAE IRANI,TD MINHA FAMILIA E TDS AMIGOS E EMPRESARIOS QUE TRABALHO.MINHA COMUNIDADE CUBANGUENSE E SALGUEIRENSE E AO MEU MEU PROFESSOR Carlinhos Salgueiro,Flavia Cirino - Brasil,PELE PRESIDENTE DO CUBANGO,Regina Celi Fernandes,Fábio Batista,Aline Araujo da Silva,Marcelinho Sousa,Marise Garcia de Sá,Marcia Freitas,Orlando Nunes Lourençorcelo.ESSAS SAO AS PESSOAS QUE ESTAO COMIGO NO DIA A DIA.MAS ESTOU AGRADECENDO A TODOS AMIGOS,CONHECIDOS E (INIMIGOS SE E QUE EU TENHA ALGUM?!)
MUITOOOOOOOOO FELIZZZZZZZZZZ....AGUARDEM A FESTA!"

 
     
Matéria de Ana Paula Martinoni
 
 

 

 

 

 

 

A Unidos do Cabuçu contará

"O Mestre Sala dos Mares" em 2013

 

Rio de Janeiro terça, 03 de julho de 2012 08:07

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A SERES Unidos do Cabuçu divulgou a sinopse de seu enredo que tem como o título "O Mestre Sala dos Mares", para o Carnaval de 2013 dos carnavalescos Laerte Gulini e Clebson Prates.

A agremiação azul e branca do Bairro do Lins de Vasconcelos, desfilará pelo Grupo de Acesso D, na Estrada Intendente Magalhães pela AESCRJ.

Além da sinopse a Cabuçu também já tem um planejamento de desfile através de um organograma.

Confira a sinopse na íntegra e o organograma de desfile:

S.E.R.E.S. UNIDOS DO CABUÇU 2013

O MESTRE SALA DOS MARES

 

"Há muito tempo nas águas da Guanabara... O dragão do mar reapareceu... Na figura de um bravo Marinheiro... a quem a história não esqueceu..."

No início do século XX, precisamente no ano de 1910, durante alguns dias, mais de dois mil marujos movimentaram a Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, ao tomarem posse de navios de guerra para exigir o fim dos castigos corporais através da chibata na Marinha do Brasil.

Liderados por João Cândido Felisberto, um filho de ex-escravos e timoneiro da Marinha Brasileira que aos 14 anos entra para a Escola de Aprendizes de Marinheiros do Rio Grande do Sul, recomendado por um almirante, que se tornara seu protetor e logo desponta como líder e interlocutor dos marujos junto aos oficiais. Em 1910, um dia após a posse do Presidente Hermes da Fonseca, toda a tripulação do encouraçado Minas Gerais foi convocada para assistir à punição a um marinheiro, que ferira um cabo. As 250 chibatadas, aplicadas ao rufar de tambores, foram desferidas por um comandante conhecido pelo prazer com que chibatava seus subalternos. Assim, João Candido deu o grito que iniciou o levante. Esse episódio ficou conhecido como a Revolta da Chibata. Surgia um Dragão do Mar, um ser que é associado com as profundezas do mar desconhecido e que se pensava que era capaz de engolir navios. Surgia um símbolo da luta pelos direitos humanos e pela questão do preconceito racial.

"Conhecido como o Almirante Negro... Tinha a dignidade de um Mestre Sala..."

Foi designado à época, pela imprensa, como Almirante Negro. No ultimato dirigido ao Presidente Hermes da Fonseca, os revoltosos declararam: "Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha Brasileira". A dignidade e elegância que, um Mestre Sala tem com sua Porta Bandeira era vista em João Candido em todos os meios que freqüentava e até na luta pela melhoria de condições de trabalho.

"E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas... Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas... Jovens polacas e por batalhões de mulatas..."

Em 1910, João Cândido deu início ao levante contra a chibata, assumindo o comando do navio Minas Gerais, pleiteando a abolição dos castigos corporais na Marinha de Guerra Brasileira. Por quatro dias, os navios de guerra Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Deodoro apontaram os seus canhões para a Capital Federal. Para o povo discriminado socialmente que convivia, João Candido era reconhecido como seu bravo líder.

"Rubras cascatas jorravam das costas dos negros pelas pontas das chibatas... Inundando o coração de toda tripulação... Que a exemplo do marinheiro gritava então..."

O sangue escorrendo pelas costas foi o estopim da revolta. João Candido com todo seu coração deu seu primeiro grito de revolta, seguindo seu exemplo, em todos navios, soltando o grito por liberdade.

Aqui começa a maior rigorosidade da censura à memória de João Cândido que foi resgatada na década de 70, no samba "O mestre-sala dos mares". Os compositores tiveram que fazer várias mudanças na letra, até que a censura a liberasse. Palavras como "marinheiro por feiticeiro", "almirante por navegante", "navegar por acenar" e frases inteiras como "dos negros pelas pontas das chibatas" por "dos santos entre cantos e chibatas" e "de toda a tripulação" por "o pessoal do porão" foram modificadas e que diferença fizeram.

"Glória aos piratas, às mulatas, às sereias... Glória à farofa, à cachaça, às baleias..".

Sobre a censura à música, os compositores contam: "Ouvimos ameaças veladas de que a Marinha não toleraria loas e um marinheiro que quebrou a hierarquia e matou oficiais. Fomos várias vezes censurados apesar das mudanças que fazíamos, tentando não mutilar o que considerávamos as idéias principais da letra. Minha última ida ao Departamento de Censura, ouvi um sujeito bancando o durão me gritando que "nós não estávamos entendendo... Estávamos trocando as palavras como revolta, sangue e perguntamos se ele poderia esclarecer melhor. Ouvimos, estarrecido a resposta "o problema é essa história de negro, negro, negro..."

Glória a todas as lutas inglórias... Que através da nossa história... Não esquecemos jamais..."

João Candido também foi preso e enviado para a prisão subterrânea da Ilha das Cobras. A falta de ventilação, a poeira do cal, o calor, a sede começaram a sufocar os presos, cujos gritos por socorro não adiantou João Cândido sobreviveu e continuou muito tempo na prisão. Atormentado por suas lembranças dos amigos mortos naquela prisão desumana, João Cândido é internado em um hospício. Aos poucos se restabelece, é solto e expulso da Marinha.

João Candido teve uma carreira extensa de viagens nacionais e por vários países do mundo nos 15 anos que pertenceu à instituição. Era o marinheiro mais experiente e respeitado pelos colegas e oficiais. Apesar disso, era contrário ao tratamento dado aos subalternos, penalidades que persistiam mesmo após a assinatura da Lei Áurea.

João Candido foi quem resgatou a simbologia do lenço na Marinha. Como os marinheiros mexiam com graxa, pólvora e devido ao suor, quando em batalha, o lenço era enrolado e amarrado na testa com o nó para trás e no dia a dia é virado com o nó pra frente em volta do pescoço. João Candido transformou o lenço branco desse rito em lenço preto.

"Salve o Almirante Negro... Que tem por monumento... As pedras pisadas do cais..."

Mesmo velho, pobre e doente, permaneceu sempre sob as vistas da Polícia e do Exército, por ser considerado um "subversivo" e perigoso "agitador".

João Cândido morre em 1969, aos 89 anos, como um simples vendedor de peixe. O líder da revolta da chibata terminou sempre perseguido, sem patente, sem aposentadoria e anônimo, ignorado pela História oficial. Sua figura é de um cidadão envolvido com a questão da luta de classe, direitos humanos e um agente transformador porque a Revolta da Chibata pôs fim aos castigos físicos na Marinha.

Este exemplo de construção coletiva de dignidade e respeito humano é o que precisa ficar para sempre na memória do povo brasileiro e por isso brademos por glória a todas as lutas inglórias de João Candido Felisberto, O Almirante Negro ou o Mestre Sala dos Mares, que através da nossa história não esqueceremos jamais.

ORDEM DE DESFILE:

Comissão de frente: Aos Marinheiros a chibata ao rufar dos tambores.

Setor 1 = Revolta da Chibata

Ala 1 (Baianas): À muito tempo nas águas da Guanabara

Abre Alas: O Dragão do Mar reapareceu.

Ala 2: Bravo Marinheiro Feiticeiro.

Ala 3: Timoneiro.

Ala 4: Levante da Chibata.

Destaque de chão: 250 Chibatadas.

Setor 2 = Dignidade de um Mestre Sala.

Tripé 1: Bloco de Fragatas.

Ala 5 (Passistas Femininas): Mulheres do Cais.

Primeiro Casal de MS/PB: Escravidão na Marinha do Brasil.

Ala 6 (Bateria): Almirante Negro

Ala 7 (Passistas Masculinos): Salve os Almirantes.

Ala 8: Censura Velada.

Ala 9: O Pessoal do Porão.

Setor 3 = O Mestre Sala dos Mares

Ala 10 O Lenço ficou preto.

Segundo Casal de MS/PB: Loucura na Ilha das Cobras

Tripé 2: Mestre Sala dos Mares.

Ala 11 Mestre Sala dos Mares.

Ala 12(Crianças): Glória aos piratas e às sereias.

Ala 13: Vendedor de peixe.

Ala 14: Glórias às todas as lutas inglórias.

Ala 15 (Compositores)

Ala 16 (Velha Guarda)

 

  

Reportagem de Ana Paula Martinoni

 

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