GRES Arame de Ricardo lança enredo para o carnaval 2015!

"Tá de Brincadeira?" pode levar escola à Sapucaí em 2016.

Foto: GRES Arame de Ricardo lança enredo para o carnaval 2015!

 

Rio de Janeiro sexta-feira,02 de maio de 2014  19:06

 

Acompanhando a tendência de enredos irreverentes que levaram o Arame de Ricardo do Grupo D ao B, nos últimos dois anos, e sonhando em pisar pela primeira vez na Sapucaí em 2016, a escola da Zona Norte do Rio de Janeiro lança, amanhã à noite, o tema que irá defender as cores do seu pavilhão na avenida durante o desfile 2015, na Estrada Intendente Magalhães, válido pela Associação das Escolas de Samba da Cidade do Rio de Janeiro (AESCRJ) – com o nome “Tá de brincadeira?”.

O lançamento será no dia 30 de abril, durante a entrega do prêmio Samba na Veia, na quadra do GRES Difícil É O Nome, em Pilares, a partir das 21 horas, que contará com uma apresentação bem ao estilo que vem contagiando os foliões e amantes do samba durante os desfiles do Arame de Ricardo, com ousadia e alegria de seus integrantes que lhes renderam 11 prêmios no carnaval 2014, entre eles o de melhor enredo (Let’s Go Arame – Uma viagem pelos anos 80); samba enredo e ala das baianas.

O enredo conta as aventuras das crianças, de outrora, quando o assunto é diversão. De acordo com o carnavalesco, Ney Junior, o desfile fará com que crianças e adultos voltem a sonhar com Peter Pan, Sininho e brincadeiras que andam esquecidas por boa parte da sociedade.

“Sim, o tema brincar será apresentado de forma séria, afinal vale um passaporte para a Sapucaí. Remontaremos lembranças, descortinaremos memórias infantis a fim de relembrarmos a nossa história. Em alas e alegorias, ditaremos o tom da poesia encantado nas brincadeiras infantis. "Tá de brincadeira”? é um tema lúdico, mas objetivo. Brincaremos com o imaginário e o imaginário vem brincar conosco. O resto, fica pra depois... ou você "Tá de brincadeira?", afirma o carnavalesco.

Para o presidente da agremiação, César Gomes, a escolha do enredo vem de encontro com a filosofia de trabalho adotada pelos integrantes da escola nos últimos anos. Uma fórmula descontraída que vem trazendo resultados positivos e colocando a escola de samba em um lugar de destaque no universo do samba.

“Esta é a fórmula que vem dando certo, unindo antigos componentes e colocando o Arame no rumo certo para a Sapucaí, um sonho antigo e que iremos conquistar com muita alegria e trabalho”, disse o presidente.

A direção do Arame está preparando para junho uma festa, em sua quadra, com o lançamento oficial do enredo com muitas brincadeiras e descontração, com a presença de vários integrantes de escolas de samba da cidade e sua própria comunidade.

 

 

 

 

Lins Imperial já tem novo enredo 2015

 

Na tarde de 1 de maio a diretoria da SRES Lins Imperial junto com o carnavalesco LUIZ DI PAULANIS definiu o enredo de 2015.

A logo oficial ainda será divulgada assim como, a data para o lançamento oficial do enredo na quadra.

ENREDO: " Do Brasil para o Mundo, Nosso Axé: Erva Guiné!!!" 
Carnavalesco: Luiz Di Paulanis

SINOPSE EM ANEXO

foto: CARNAVALESCO

S.R.E.S LINS IMPERIAL CARNAVAL 2015 ENREDO: Do Brasil para o Mundo, Nosso Axé: Erva Guiné!!! Autor: Luiz di Paulanis Guiné Pipi, Titi, Raiz de Guiné.... 

São muitos os nomes para um mesmo fundamento. Os índios já cantavam seus poderem muito antes de aqui chegarem os portugueses ou de aqui se ouvir o brado dos orixás. O canto dos espíritos criadores do universo tomou forma e fez surgir o mundo, desordenado mas firme. Os jaguares ancestrais então vieram e correram pelo mundo, separando a terra das águas e fazendo surgir as matas de suas pegadas. 

Com a alvorada da humanidade, coube aos pajés decifrarem a força do que brotava do chão. Mais tarde, os Jesuítas trazidos nas caravelas aprenderam os segredos das ervas e, sabedores da composição das teriagas, passaram a usar a Guiné, fazendo surgir as garrafadas. 

Com nosso distanciamento dos saberes indígenas e a força dos traços culturais africanos, muitos pensam que a Guiné teria vindo com Ossaim nos porões da escravidão. Mas, depois que aqui chegou, é que o dono de todas as folhas consagrou seu uso a Ogum no Candomblé, e a Oxosse na umbanda. Foram os ventos de Oya que levaram as folhas para a África, embaladas pelos agudás. As pretas velhas benzedeiras já sabiam seus encantos, e já livraram do mau olhado, muito filho de negro e de branco. Muitas mucamas se livraram das alcovas violentas com a “Amansa Senhor”. Muito negro foi vingado com o pó da raiz. Pra cada coisa um bocado: pra afastar mau-olhado, pra descarrego, patuá ou infusão, Guiné traz a chance de cura dos corpos, de cura das almas ou de proteção. 

“Quendá, quendá” – Nas festas do interior das Gerais, os mestres de guarda do congado (os catopés) fazem ecoar o cancioneiro enquanto fazem suas garrafadas - bebidas benzidas pela Virgem do Rosário, protetora dos negros por esse Brasil a fora. Assim, conseguem a proteção para mais um ano, pedem a bênção para seus instrumentos, pelas chuvas e por boas colheitas no sertão. Passeie pelos dias de hoje e pergunte por uma benzedeira, curandeira, pajé ou Yiá. Quase nunca vai encontrar. As folhas caíram em desuso e, quando não é veneno, é escuso, proibido ou mal-fará. Mas adentre qualquer terreiro, casa de erva ou cabana de pajelança e saberá de primeira que os tesouros da terra estão lá pra quem quiser. Salve a tradição brasileira das benzedeiras e do axé. Salve os donos da terra, o índio, o negro, o caboclo, o catopé, o segredo das folhas, o amaci e o porrão. Salve a Guiné, que a Lins exalta e pede a sua proteção! Luiz di Paulanis JUSTIFICATIVA Uma das plantas mais emblemáticas da flora brasileira, a Guiné povoa o imaginário cultural brasileiro. 

Embora muitos pensem tratar-se de uma erva trazida pelos escravos na diáspora, a erva Guiné é uma planta nativa das Américas, encontrada por quase todas as Américas, onde o clima se coloca entre temperado e quent. No Brasil, é encontrada em quase todo o litoral, do Piauí até o Rio Grande do Sul. Sua presença na África, está associada aos agudás – negros que retornaram aos países de onde foram sequestrados para escravidão, principalmente Nigéria e Benin. 

A Guiné é um arbusto lenhoso, chegando a ter até 2m de altura. Apresenta longos ramos delgados ascendentes e é uma planta aromática, que exala um odor muito forte e nauseante. Utilizada no combate a fungos, bactérias e vírus, também é considerada anti-inflamatória e analgésica. A decocção de folhas e raiz, bem como a tintura, são empregadas no combate ao reumatismo, na forma de fricção. Bebida em pequeníssimas doses, combate a hipotermia. A combustão das folhas dessecadas produz uma fumaça de cheiro acre, que serve para afugentar mosquitos. As folhas também entram na composição dos “banhos de cheiro” aromáticos usados pelo povo da Amazônia . Aqui, seus segredos já eram utilizados pelos índios, que acreditavam que ela servia para espantar maus espíritos. Buscando sua origem indígena, podemos descobrir que os espíritos ancestrais caruanas criaram a terra e nela puseram os jaguares ancestrais. Andando pela terra, os jaguares espalharam os montes de terra, sopraram a vida em todas as suas formas e moldaram também o homem. Para que este vivesse em correção e tranquilidade, os espíritos criaram os astros para orientá-los como deuses e deram às plantas segredos, para curá-los e os auxiliar nas poções mágicas. Mais tarde, os jesuítas apropriaram-se dos conhecimentos tribais e juntaram a Guiné à receita das “teriagas” (poções que dominavam e que funcionavam como elixir durante as viagens, amenizando os males da travessia como enjôos, escorbuto e afins). Dada a dificuldade de reproduzir os potes de louça, as poções passaram a ser feitas em garrafas e daí, o nome de garrafadas. As escravas recém chegadas incorporam o uso que os índios faziam da Guiné e seus efeitos venenosos. 

Muitos senhores de escravo foram mortos ou ainda “amansados”, com o sumo da Guiné, para vingar abusos, maldades ou ainda, acalmar a volúpia sobre as carnes escravizadas. Com o sincretismo, a Guiné foi introduzida nos saberes africanos e passou a compor a liturgia da umbanda. Utilizada nos amacis, defumadores ou ainda, no abô dos candomblés. Ossaim (orixá dono das folhas), ao conhecer a Guiné, a coloca sob a influência de Ogum. Já na umbanda, as matas pertencentes a Oxosse dão a este guia o poder sobre a Guiné. Assim, passou a ter largo uso dentro daquela religião. É utilizada em sacudimentos residenciais pessoais e comerciais, em banhos, em vasos como proteção e também é muito utilizada pelos caboclos e pretos velhos em suas rezas e curas. A Guiné também é receitada, em casos onde haja muita necessidade de descarga energética, em banhos, que devem sempre ser tomados do pescoço para baixo, exceto quando a entidade de confiança ou um zelador confiável receitam diferente. A erva também é muito empregada em defumações, com as mesmas propriedades do banho. O banho de Guiné tem a propriedade de transmutar energias negativas em positivas. Nos momentos em que retornam para a terra mãe, os agudas levam o conhecimento de todo o que aprenderam aqui, num exercício de assimilação cultural. Nesse momento é que a Guiné passa a ser conhecida como se possuísse raizes africanas. No interior do Brasil, o sincretismo se desdobra e alcança povoados do vale do Jequitinhonha, onde a devoção visa trazer a proteção dos mártires contra as mazelas que o povo sofre. Salve Nossa Senhora do Rosário e do Divino Espírito Santo!!! São pelo menos 170 anos em que os Catopés, Marujos e Caboclinhos percorrem as ruas de Montes Claros, seguindo seus reis e rainhas, imperadores e imperatrizes, cantando, dançando e louvando seus santos de devoção. 

Nesses grupos estão representadas as três raças que originaram o brasileiro. Os Marujos são de origem europeia e narram as aventuras dos marinheiros descobridores, Os Caboclinhos são os nossos índios, grupo formado em sua maioria de crianças e falam das brincadeiras dos nossos curumins. Os Catopés são de origem africana. Nessa versão de Congada, os mestres de catopé preparam a garrafada da santa. Seja bebida ou utilizada como unguento, serve para dar mais aproximação do fiel a sua devoção. Nos lugares em que a Medicina tradicional não alcança os qu precisam, muitos dos males são curados pelas benzedeiras. Espinhela caída, mal-olhado, olho-gordo e inveja são rezados e e afastados graças à Guiné, arruda e sal-grosso. Uma vez resolvido o problema, figas, patuás e fitas completam a proteção. A Guiné também é um dos ingredientes do “Vaso das Sete Ervas” colocado na entrada de casas e estabelecimentos para espantar maus fluídos, a negatividade. Erva Titi, Erva Pipi, Guiné pipi, Erva Guiné, Guiné! Muitos são os nomes, muitas as versões, mais diversos ainda os usos. Assim, a Lins Imperial escolheu, através desse enredo, demonstrar que até mesmo uma folha nascida nessa terra, pode trazer uma “colcha de retalhos”, uma enorme diversidade de informações, ratificando a riqueza de detalhes que cada idéia, fato, imagem, sentido, símbolo ou material pode possuir e contribuir para a definição de toda nossa cultura, de toda nossa identidade brasileira. Não esqueçamos das sementes plantadas nas tradições e dos frutos colhidos em forma de conhecimento, valores e samba. 

Cheirou a nossa banda!!



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MAIO

Rosa Magalhães realizará carnaval 2015 na São Clemente

 

Rio de Janeiro sexta-feira,02 de maio de 2014  17:25

 

São Clemente contrata Rosa Magalhães Décima primeira colocada do carnaval de 2014, pela Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), a escola de samba São Clemente contratou a carnavalesca Rosa Magalhães, ex-Mangueira, para desenvolver o enredo de 2015, a ser divulgado em breve. A agremiação, que tem fama de fazer carnavais irreverentes, quer investir no próximo carnaval e chegar entre as primeira colocadas. Este ano a amarela e preta de Botafogo levou à Marquês de Sapucaí o enredo "Favela", desenvolvido por uma comissão de carnaval composta por Max Lopes, Tiago Martins, João Vítor e Bruno César.

 

Reportagem de Adriana Vieira

Mestre denilson assume a bateria do Jacarezinho novamente

Rio de Janeiro, 07 de maio de 2014   18:53

Denilson (foto à direita) volta para a unidos do Jacarezinho para assumir a bateria novamente, após sua substituiução por mestre Ricardinho hà dois anos atrás.

 

 

 


Leandro Vieira é o novo nome na equipe da Caprichosos como carnavalesco

Rio de Janeiro, 07 de maio de 2014   18:25

Leandro é desenhista, e realizava os desenhos dos figurinos na Imperatriz leopoldinense. Nesta terça-feira a direção da escola de samba Caprichosos de Pilares anunciou oficialmente a chegada de Leandro como carnavalesco da agremiação azul e branca, nos preparativos de arrancada ao carnaval 2015.

A Caprichosos de Pilares desfila pelo Grupo de Acesso base, da Série A.

Veja a mensagem de Leandro em seu Facebook:

"Então eu preciso agradecer a toda manifestação de carinho e incentivo que recebi de ontem pra hoje. O "título de carnavalesco" me causa estranheza. A verdade - nua e crua - é que estou muito mais para um "operário" - um refém do ofício e do gosto de executá-lo - do que para o "status" que qualquer título pode oferecer. O fato, é que muita gente amiga se mostra feliz por isso, e seria leviano não agradecer a essa pública demostração de carinho e incentivo profissional.
Não posso deixar de iniciar qualquer agradecimento sem evidenciar a importância da minha família - uma turma que tá aqui no facebook enchendo a minha bola (rs) - e todo o incentivo que me deram ao longo de anos dedicados ao estudo. Depois - mas não "depois" por ter menos importância - o agradecer aos amigos - que também estão nas redes sociais tecendo muito mais elogios do que eu certamente mereço (rs). Aos amigos de longa data, gente que me viu criança, que foi criada junto. Aos amigos da Escola de Artes, aos amigos do carnaval, da rua, do trabalho, da cerveja, da Portela, da Mangueira, da Grande Rio, dos Barracões. Enfim, aos amigos que fiz nos lugares por onde andei.
E se é pra agradecer, eu não posso deixar de agradecer ao Cahe Rodrigues . Que me deu a primeira oportunidade de trabalho. Que me deu a mais importante e generosa oportunidade que alguém dá a alguém: a chance de aprender. Sem ele, sem que ele tivesse aberto a primeira porta, eu nada saberia.
Agradecer - de forma generosa - ao G.R.E.S. IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE e a turma que faz da Escola essa matéria viva, apaixonante, deliciosamente controversa, uma escola que forma o trabalhador, que dá sentido ao ofício, a Escola que é a graduação, a pós, o mestrado, de qualquer profissional que queira fazer carnaval. A Imperatiz Leopoldinense que é a "aula" do fazer. Que é o exercício que se leva pra casa. Sem o que eu levo dali, eu não chegaria a lugar algum, ou se chegasse, chegaria sabendo menos, ou, sem saber o mais fundamental.
Agradecer ao Fabio Ricardo Ricardo e as portas que me abriu. Portas físicas e subjetivas. Portas que levam a caminhos criativos e construtivos. A porta que me leva onde estou.
Enfim, obrigado a todo mundo. À todos que me incentivam com palavras e iniciativas. E se é pra seguir adiante, que eu siga abençoado pelas pessoas com quem aprendi - seja trabalhando junto, seja expectador de suas criações. Então, a sua bênção Mauro Quintaes, pela sua prodigiosa mente criativa que há décadas me intriga. A sua bênção Cahê Rodrigues, por tudo que me possibilitaste aprender. A sua benção Fábio Ricardo, por toda a generosidade que me apresentaste. A sua bênção Alex de Souza, pelo incentivo e inspiração. A sua bênção Lucas Pinto, pelas palavras de sabedoria e pelas horas de aprendizado. A sua bênção Alexandre De Mendonça Louzada, pela beleza luxuosa que nos inspira. A sua benção Paulo Menezes, pelo requinte daquilo que ninguém faz como você!
É isso! Obrigado! Obrigado! Obrigado a cada um de vocês!"

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